sábado, 11 de junho de 2011

BATIZADO DA MARIA FERNANDA



MARIA FERNANDA NASCEU UMA MORENA DE OLHOS AZUIS  E SERÁ BATIZADA NESTE FINAL DE SEMANA - JUNHO DE 2011. PARA CELEBRAR A SUA ENTRADA NA VIDA CRISTÃ MUITOS ANJOS E CHOCOLATE, UMA COMBINAÇÃO PERFEITA.




quinta-feira, 9 de junho de 2011

Carlo Hauner, Ernesto e Geórgia Hauner

Carlo Hauner, Ernesto e Geórgia Hauner - por


Ernesto (1931-2002) e Carlo imigraram da Itália em 1948, Ernesto que já tinha estudado desenho técnico começo a trabalhar como desenhista em estúdios importantes como o de Lina Bo bardi e Giancarlo Palanti em São Paulo onde aprendeu design de mobiliário. Ernesto e Carlo Hauner abriram a loja de Móveis Artesanal com sociedade de Sergio Rodrigues, a loja foi um fracasso financeiro e em seis meses vendeu apenas dois sofás.
Geórgia Morpurgo Hauner é croata com nacionalidade inglesa e fala cinco línguas. Preparava-se para uma carreira em publicidade quando descobriu que sua verdadeira paixão eram os interiores modernos. Conseguiu um emprego na Artesanal e foi lá que conheceu Ernesto que veio a ser seu marido.
Em 1955, Carlo e Ernesto se uniram a Martin Eisler e a Artesanal passou a se chamar Forma. No início daquela década, a produção seguiu inteiramente o design internacional. Mas a partir da segunda metade da década nasceu um móvel com características mais brasileiras.
Em 1958, Ernesto vende sua parte na Forma e vai para Itália com a esposa, quando retornara abrem a Mobilínea indústria de moveis residenciais e de escritório, onde Ernesto era o único desenhista.
Geórgia era decoradora dos espaços da Forma e depois Mobilínea. E no fim da década de 60, foi convidada pela Editora Abril, Casa e Jardim e outras para criar montagens em estúdios fotográficos focalizando interiores modernos compostos com os produtos dos melhores designers do País.
Em 1972, Ernesto ganhou o 1° lugar em Desenho Industrial na Bienal Internacional do Rio de Janeiro com a cadeira de estrutura em aço cromado e assento em fibra de vidro. A peça demonstra a preocupação do artista, já naquela época, com o meio ambiente, uma vez que o jacarandá, matéria prima que ele e outros designers utilizavam, estava escassa devido à produção em larga escala.
O casal Geórgia e Ernesto muda-se para Vancouver em 1975 e percebe que não há mercado para móveis de design moderno por lá, porém há bastante interesse em azulejos de cerâmica. O material ainda é importado da Europa, pois não existem fábricas de azulejos no Canadá, abrem lá a Interstyle, a primeira indústria do gênero no país.
Na década de 80, Ernesto, com a colaboração de Geórgia e dos filhos Kim e Mike, descobria uma maneira de fabricar azulejos de vidro, algo inédito.
Em 2002 morre Ernesto, e Geórgia mora no Canadá há 35 anos.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

ANNA MARIA NIEMEYER - POR SÔNIA RIBEIRO

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA DE INTERIORES
PROFESSORA APARECIDA BORGES
ALUNA: SÔNIA BEATRIZ RIBEIRO DIAS
EXERCÍCIO:
1 BIOGRAFIA E DESIGN DE MOBILIÁRIO DE ANNA MARIA NIEMEYER
1.1 Biografia
Anna Maria Niemeyer, Marchand, Designer e Arquiteta de Interiores, nasceu no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha. Colaborando desde muito jovem com seu pai, o arquiteto Oscar Niemeyer, dedicou-se à ambientação de interiores, tendo realizado inúmeros projetos como funcionária da NOVACAP, entre eles: os Palácios da Alvorada e do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, em Brasília, onde residiu de 1960 a 1973. Juntos estudaram uma linha de móveis que são produzidos no Brasil e foram durante algum tempo também fabricados na Itália, tendo sido em ambos os casos expostos em espaços como: o Centre Georges Pompidou, em Paris; o Chiöstro Grande em Florença; a Organização das Nações Unidas em Nova York; o Salão de Paris; o Salone Del Móbile em Pádua; a Feira Internacional de Colônia; o Salão Internacional do Móvel de Milão, e em diversos museus brasileiros.
Em 1977, inicialmente no Leblon, inaugurou a galeria de arte que tem seu nome.  Em 1979, transferiu-se para o Shopping da Gávea onde até hoje produz, gerencia, coordena e organiza algumas das mais de 300 exposições individuais e coletivas. Eventualmente, sua galeria também realiza: mostras coletivas, palestras, mesas-redondas, lançamentos de livros.
Desde o final dos anos 50 atua na área do design de mobiliário e desde o final dos anos 70 também como design gráfico atuando como responsável por todo o material editado para os diversos eventos realizados e ou apoiados pela Galeria Anna Maria Niemeyer.
Posteriormente, retornou ao design de interiores e realizou os projetos de decoração do Parlamento Latino-Americano em São Paulo, do Superior Tribunal de Justiça e a residência de Sebastião e Dirce Camargo, ambos em Brasília. É autora também da ambientação do MAC-Niterói e de alguns ambientes (bar, salão de exposição e administração - no prédio novo) do Museu Oscar Niemeyer (ex-Novo Museu) em Curitiba, para onde foram criados alguns móveis especiais.
Foi, com Victor Arruda e Italo Campofiorito, autora do projeto de criação do Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC-NITERÓI), tendo intermediado junto a seu pai o arquiteto Oscar Niemeyer a doação do projeto de arquitetura para a Prefeitura de Niterói.  Logo em seguida coordenou a exposição “A Caminho de Niterói - Coleção Sattamini”, realizada no Paço Imperial e integrou inicialmente a Comissão para Estudo de Implantação do Regimento Interno do Conselho Deliberativo e da Comissão de Acervo do MAC-Niterói.
É Membro Vitalício do Conselho Curador da Fundação Oscar Niemeyer e desde 2003 foi agraciada com o título de Sócio-Benemérito da Associação de Amigos do Paço Imperial.
Eventualmente atua como curadora convidada em mostras coletivas, entre elas: 1986 / Território Ocupado (Ocupação da Piscina por Victor Arruda) - na Escola de Artes Visuais do Parque Lage-RJ; 1998 / Eliane Duarte, Galeria Camargo Vilaça, São Paulo-SP; 1999 / Os 90 - Sala Especial Eliane Duarte e Marcos Cardoso e em 2002 / Brasil Contemporâneo - Década de 90, ambas as mostras realizadas no Paço Imperial-RJ.
Em 2005, comemorando o 26º aniversário de funcionamento da galeria no Shopping da Gávea e dando início às comemorações dos 30 Anos de sua fundação inaugurou um novo espaço, no Baixo-Gávea, localizado na Praça Santos Dumont, 140 loja A, destinado exclusivamente à exibição permanente de obras dos artistas representados com exclusividade pela Galeria Anna Maria Niemeyer.
1.2 Móveis
1.2.1 Espreguiçadeira de balanço em madeira e palhinha – 1977 - Oscar Niemeyer e Anna Maria Niemeyer
1.2.2 Poltrona alta – 1971 - Oscar Niemeyer e Anna Maria Niemeyer
O desenho da poltrona alta com banqueta, teve como parceiro o seu pai, Oscar  Niemeyer. O móvel foi produzido com couro no encosto e estofado, e lâminas de madeira na estrutura – material que não era utilizado no Brasil.
O primeiro protótipo da poltrona alta com banqueta não utilizou madeira e tinha sua estrutura feita de lâminas de aço e ângulos retos – aquele mesmo pelo qual, em seu poema,Oscar Niemeyer afirmava não se atrair ("não é o ângulo reto que me atrai. Nem a linha reta, dura inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual").
1.2.3 Marquesa – 1974 - Oscar Niemeyer e Anna Maria Niemeyer

1.2.4 Salão de banquete do Palácio da Alvorada
   O salão de banquete do Palácio da Alvorada foi concebido por Anna Maria Niemeyer. Ela foi responsável pela ambientação e pelo design das cadeiras.




1.2.5 Poltrona Jacarandá
 Anna Maria Niemeyer, assina as cadeiras anos 60 de jacarandá da sala de jantar do Palácio da Alvorada.

1.2.6 Salão de recepções do Palácio da Alvorada
O Salão Nobre ou Salão de Recepções, ao lado do Salão Negro, é decorado com um vitral de Marianne Peretti, painel do artista plástico Athos Bulcão e móveis de Ana Maria Niemeyer.

GREGORI WARCHAVCHIK - POR JOANA SEGATTO

Estudos: Diplomado pela Universidade de Odessa (1918), cursou a seguir o Instituto Superior de Belas-Artes de Roma.
Carreira: Dirigiu a construção do Teatro Savóia, em Florença, e logo depois veio trabalhar no Brasil (1923). Dois anos depois (1925), publicou o primeiro artigo da arquitetura modernista do país, onde descrevia a casa como um bem de consumo qualquer. Construiu a Rua Santa Cruz, Vila Mariana em São Paulo, a primeira residência modernista do Brasil e da América Latina (1927), que surge como uma revolução no panorama arquitetônico paulistano. Representou a América Latina nos Congressos Internacionais de Arquitetura Moderna por indicação de Le Corbusier e foi convidado por Lúcio Costa para lecionar na Escola de Belas-Artes do Rio de Janeiro (1931). Escreveu diversos manifesto polêmicos na imprensa da época, sempre defendendo o movimento moderno em detrimento do provincianismo da arquitetura que aqui se realizava. Nos anos 30, associou-se a Costa e projetaram diversos conjuntos habitacionais no Rio de Janeiro. Respeitado por arquitetos de renome tais como Le Corbusier e Frank Lloyd Wright, deixou uma importante obra no Brasil, país que escolheu para morar (1923) e faleceu em São Paulo em 1972.